segunda-feira, setembro 27, 2004
155 - PHILIP ROTH, ainda
Excerto do comentário de Eduardo Prado Coelho, publicado no suplemento "Mil Folhas", Público de 25.09.2004
Todos nós temos escritores que admiramos sem reservas, mesmo quando eles produzem obras menores. Ninguém escreve sempre obras-primas e todos sabemos que um percurso é feito de intermitências. Amar um escritor é ser capaz de aceitar essa cadência e considerar que estamos do lado dele nos bons e nos maus momentos. A obra de Philip Roth é desde há muito uma das minhas obsessões. Cada um dos seus livros dá-me uma alegria incondicional. Alguns são verdadeiras criações de primeiro plano: "O Teatro de Sabbath", "A Culpa Humana" e sobretudo essa obra-prima entre as obras-primas que é "A Contravida" estão neste caso. Outras são momentos de confidencialidade, desabafos existenciais, fragmentos de uma autobiografia sempre entrevista e sempre iludida. São as pedras com que se constroem os primeiros.
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