sábado, novembro 22, 2003
134 - UM POUCO DE SILÊNCIO...
Correm rumores de algumas alterações nos programas culturais de alguns orgãos de comunicação social: rádios, jornais, principalmente televisões. Fala-se de novos programas, de novos responsáveis, de novos críticos literários.
Alguns nomes são interessantes; outros deixam-nos perplexos.
Relativamente a estes últimos, os tais "novos críticos literários que nos deixam perplexos", apetece perguntar como se fez há alguns anos atrás: como é possível ser-se critico literário sem gostar de livros? Como é possível comentar obras alheias quando apenas se sabe olhar para o próprio umbigo, ou melhor, nem sequer se sabe "olhar bem" para o próprio umbigo?
Vejo nestes rumores, além do mais, alguma promiscuidade, uma espécie de pequena máfia das letras, nascida de recalcamentos visíveis, de bastante ignorância, de vontade de dar nas vistas a todo o custo.
Porque foram escolhidos, então? Porque foram convidados para este papel?
Provavelmente por isso mesmo, para dar nas vistas, para nos matraquear com polémicas inúteis, para provocar ruído, para tentar suscitar boas audiências entre os companheiros da mesma rua.
Pobres dos livros que, afinal, talvez ambicionassem apenas (depois do que têm passado...) um pouco de silêncio e de recato.
Alguns nomes são interessantes; outros deixam-nos perplexos.
Relativamente a estes últimos, os tais "novos críticos literários que nos deixam perplexos", apetece perguntar como se fez há alguns anos atrás: como é possível ser-se critico literário sem gostar de livros? Como é possível comentar obras alheias quando apenas se sabe olhar para o próprio umbigo, ou melhor, nem sequer se sabe "olhar bem" para o próprio umbigo?
Vejo nestes rumores, além do mais, alguma promiscuidade, uma espécie de pequena máfia das letras, nascida de recalcamentos visíveis, de bastante ignorância, de vontade de dar nas vistas a todo o custo.
Porque foram escolhidos, então? Porque foram convidados para este papel?
Provavelmente por isso mesmo, para dar nas vistas, para nos matraquear com polémicas inúteis, para provocar ruído, para tentar suscitar boas audiências entre os companheiros da mesma rua.
Pobres dos livros que, afinal, talvez ambicionassem apenas (depois do que têm passado...) um pouco de silêncio e de recato.