quinta-feira, novembro 06, 2003
129 - DOIS COMENTÁRIOS...
O primeiro para A Montanha Mágica, que põe à discussão a questão da adaptação cinematográfica de obras literárias, a propósito do meu post que incluía a informação de que Philip Roth pretende que o seu romance “The Human Stain” não seja associado ao filme de Robert Benton, que proximamente estreará entre nós.
Por mim tenho a questão resolvida há muito tempo, provavelmente de um modo simplista: o livro e o filme são obras distintas, usam suportes diferentes, linguagens autónomas, implicam dos seus autores um trabalho não comparável.
Digamos que o livro pode inspirar o filme, o que às vezes nem acontece - os especialistas poderão dar-nos exemplos.
Eu não me preocupo com a questão: não me incomodo quando o filme se desvia do livro, assim como não me entusiasmo por seguir de perto a narração.
Tenho pouco para dar a esta conversa. Infelizmente.
O segundo comentário é para o Francisco. Eu não disse que “sonho com”; disse que “ambiciono que”. Parece a mesma coisa, mas não é. A segunda expressão tem uma determinação que não gostaria de pôr de lado. Ou seja: precisamos de insistir, precisamos de continuar a chamar a atenção para o logro que representam os actuais alinhamentos dos telejornais. Logro, mentira, oportunismo, manipulação – não sei bem que palavra usar.
Por mim tenho a questão resolvida há muito tempo, provavelmente de um modo simplista: o livro e o filme são obras distintas, usam suportes diferentes, linguagens autónomas, implicam dos seus autores um trabalho não comparável.
Digamos que o livro pode inspirar o filme, o que às vezes nem acontece - os especialistas poderão dar-nos exemplos.
Eu não me preocupo com a questão: não me incomodo quando o filme se desvia do livro, assim como não me entusiasmo por seguir de perto a narração.
Tenho pouco para dar a esta conversa. Infelizmente.
O segundo comentário é para o Francisco. Eu não disse que “sonho com”; disse que “ambiciono que”. Parece a mesma coisa, mas não é. A segunda expressão tem uma determinação que não gostaria de pôr de lado. Ou seja: precisamos de insistir, precisamos de continuar a chamar a atenção para o logro que representam os actuais alinhamentos dos telejornais. Logro, mentira, oportunismo, manipulação – não sei bem que palavra usar.