domingo, outubro 26, 2003
118 - JOSÉ CARDOSO PIRES
O Diário de Noticias e a sua equipa da cultura, estão hoje de parabéns. Bonita homenagem (nas páginas 2, 3, 4, 5 e 6, com chamada na primeira), pela passagem do 5º aniversário da morte de José Cardoso Pires.
No Público (jornal onde o Zé escreveu semanalmente as suas crónicas no tempo da direcção de Vicente Jorge Silva), nem uma palavra.
Nos programas das televisões também não – ao menos com a inserção de um dos filmes extraídos dos seus romances: Balada da Praia dos Cães, de José Fonseca e Costa, ou O Delfim, de Fernando Lopes.
Mas também a Câmara de Lisboa se esqueceu. Duplamente. No tempo de João Soares/Maria Calado, ficaram na gaveta as propostas aprovadas logo após o seu falecimento, do nome para uma rua e para uma Biblioteca Municipal. Agora, no tempo de Santana Lopes/Maria Manuel Pinto Barbosa, as “bibliotecas estão fechadas ao domingo”…talvez para a semana o assunto da rua volte a ser discutido.
E não é verdade que outros municípios não tenham feito nada. Há uns meses, a Câmara Municipal de Vila de Rei (a mártir dos incêndios), deu o nome do Zé a uma rua e organizou-lhe uma homenagem com intervenções de Lídia Jorge, Rogério Rodrigues, Fernando Paulouro das Neves, Ana Cardoso Pires, do Presidente do IPLB e do Ministro da Cultura. Hoje à noite, a Câmara Municipal de Bombarral comemora estes 5 anos também com uma sessão de homenagem com intervenções de Ruy Zink e de mim próprio, que também participei da primeira.
Dezanove municípios honraram já a sua toponímia com ruas que recordam o seu nome. Lisboa, a sua cidade, deixou-se ficar para o fim. Vergonhosamente… para quem cá vive.
Valha-nos a descentralização…
No Público (jornal onde o Zé escreveu semanalmente as suas crónicas no tempo da direcção de Vicente Jorge Silva), nem uma palavra.
Nos programas das televisões também não – ao menos com a inserção de um dos filmes extraídos dos seus romances: Balada da Praia dos Cães, de José Fonseca e Costa, ou O Delfim, de Fernando Lopes.
Mas também a Câmara de Lisboa se esqueceu. Duplamente. No tempo de João Soares/Maria Calado, ficaram na gaveta as propostas aprovadas logo após o seu falecimento, do nome para uma rua e para uma Biblioteca Municipal. Agora, no tempo de Santana Lopes/Maria Manuel Pinto Barbosa, as “bibliotecas estão fechadas ao domingo”…talvez para a semana o assunto da rua volte a ser discutido.
E não é verdade que outros municípios não tenham feito nada. Há uns meses, a Câmara Municipal de Vila de Rei (a mártir dos incêndios), deu o nome do Zé a uma rua e organizou-lhe uma homenagem com intervenções de Lídia Jorge, Rogério Rodrigues, Fernando Paulouro das Neves, Ana Cardoso Pires, do Presidente do IPLB e do Ministro da Cultura. Hoje à noite, a Câmara Municipal de Bombarral comemora estes 5 anos também com uma sessão de homenagem com intervenções de Ruy Zink e de mim próprio, que também participei da primeira.
Dezanove municípios honraram já a sua toponímia com ruas que recordam o seu nome. Lisboa, a sua cidade, deixou-se ficar para o fim. Vergonhosamente… para quem cá vive.
Valha-nos a descentralização…