domingo, outubro 26, 2003
117 - JOÃO UBALDO RIBEIRO
Parece que tenho um novo leitor para estes textos, do outro lado do mar: o escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro.
Nada me deixa mais feliz.
O João é um grande escritor, um enorme contador de histórias, um homem que sabe fazer passar o humor, discretamente, pelo meio das palavras, um criador de linguagem, como dirão os críticos literários.
Escreveu um livro que considero excepcional: “Viva o Povo Brasileiro”. Durante muitos anos, antes de conseguir publicá-lo, foi um livro que li e reli por várias vezes. Um daqueles livros que abrimos à noite, ao acaso, para nos encantarmos com a leitura de algumas páginas. Depois pousamo-lo, lentamente, em cima da mesa, e ficamos a pensar no que nos conta.
E como nos conta.
De que modo e de que maneira aquelas palavras se ordenam para nos irem construindo o sentido e as emoções que nos transmitem.
Vai agora sair, até ao final do ano, o seu último romance publicado no Brasil: “Diário do Farol”. Um livro misterioso – assim o classifiquei no post anterior. Um narrador que, com a maior das canduras e ingenuidade, nos vai relatando as grandes maldades e tropelias que atravessaram a sua vida. Um exercício de linguagem que certamente não foi fácil de trabalhar e conseguir. Perfeito, dir-vos-ia. Com tudo aquilo que nos evidencia o que é o trabalho minucioso de um grande escritor.
João: agora que sei que nos visita através dos blogues, aí tem ao lado, à direita, alguns links para a bloguistica portuguesa. Neles encontrará outros, como num rendilhado.
Nada me deixa mais feliz.
O João é um grande escritor, um enorme contador de histórias, um homem que sabe fazer passar o humor, discretamente, pelo meio das palavras, um criador de linguagem, como dirão os críticos literários.
Escreveu um livro que considero excepcional: “Viva o Povo Brasileiro”. Durante muitos anos, antes de conseguir publicá-lo, foi um livro que li e reli por várias vezes. Um daqueles livros que abrimos à noite, ao acaso, para nos encantarmos com a leitura de algumas páginas. Depois pousamo-lo, lentamente, em cima da mesa, e ficamos a pensar no que nos conta.
E como nos conta.
De que modo e de que maneira aquelas palavras se ordenam para nos irem construindo o sentido e as emoções que nos transmitem.
Vai agora sair, até ao final do ano, o seu último romance publicado no Brasil: “Diário do Farol”. Um livro misterioso – assim o classifiquei no post anterior. Um narrador que, com a maior das canduras e ingenuidade, nos vai relatando as grandes maldades e tropelias que atravessaram a sua vida. Um exercício de linguagem que certamente não foi fácil de trabalhar e conseguir. Perfeito, dir-vos-ia. Com tudo aquilo que nos evidencia o que é o trabalho minucioso de um grande escritor.
João: agora que sei que nos visita através dos blogues, aí tem ao lado, à direita, alguns links para a bloguistica portuguesa. Neles encontrará outros, como num rendilhado.