quinta-feira, junho 19, 2003
029 - INTERREGNO
Estando fora de Lisboa alguns dias, a comunicação com os blogues torna-se mais difícil e morosa sem a ligação por banda larga.
Mas, verifico, já não passo sem a leitura actualizada de alguns deles.
Não vou falar dos vários textos que a comunicação social tradicional tem dedicado ultimamente ao “fenómeno dos blogues”, porque todos certamente os lemos. Sublinho apenas que começam a ser muitos.
Mesmo aqui, à distância, recebi um telefonema de um jornalista da Visão a fazer perguntas sobre o tema. Disse-me que tinha estado falar também com outros bloguistas. Teremos então, em próxima edição, um texto mais desenvolvido da Visão.
A coisa alarga-se no exterior. Enquanto, internamente, a discussão também subiu de nível e alargou-se a espaços (quantidade de blogues que estão a intervir) que tornam já difícil o seu acompanhamento.
Vai-se estabelecendo uma “ética”, uma linguagem (também já adoptei o “blogue”), por entre os vários tipos de discursos “especializados”.
Pacheco Pereira até me chama “o nosso editor”, colocando-me ao lado do “nosso latinista”, da “nossa jurista”, etc. – depois faço os links.
O jornalista da Visão pergunta-me concretamente o que anda um editor a fazer no meio dos blogues.
- À espreita, entre outras coisas – poderia eu ter respondido, o meu trabalho também é esse…
No meio dos blogues há excelentes “escritas”, excelentes analistas, excelentes divulgadores. Vale a pena acompanhá-los, tentar perceber o que se passa.
Alguns falam mesmo de projectos editoriais que têm em curso – quando está terminado esse livro, Pacheco Pereira? Estou à disposição…
Mas para além deste “estar à espreita” profissional (um editor nunca deixa de estar em serviço) existe sobretudo a noção de que se está a participar de algo de novo e importante.
Estando fora de Lisboa alguns dias, a comunicação com os blogues torna-se mais difícil e morosa sem a ligação por banda larga.
Mas, verifico, já não passo sem a leitura actualizada de alguns deles.
Não vou falar dos vários textos que a comunicação social tradicional tem dedicado ultimamente ao “fenómeno dos blogues”, porque todos certamente os lemos. Sublinho apenas que começam a ser muitos.
Mesmo aqui, à distância, recebi um telefonema de um jornalista da Visão a fazer perguntas sobre o tema. Disse-me que tinha estado falar também com outros bloguistas. Teremos então, em próxima edição, um texto mais desenvolvido da Visão.
A coisa alarga-se no exterior. Enquanto, internamente, a discussão também subiu de nível e alargou-se a espaços (quantidade de blogues que estão a intervir) que tornam já difícil o seu acompanhamento.
Vai-se estabelecendo uma “ética”, uma linguagem (também já adoptei o “blogue”), por entre os vários tipos de discursos “especializados”.
Pacheco Pereira até me chama “o nosso editor”, colocando-me ao lado do “nosso latinista”, da “nossa jurista”, etc. – depois faço os links.
O jornalista da Visão pergunta-me concretamente o que anda um editor a fazer no meio dos blogues.
- À espreita, entre outras coisas – poderia eu ter respondido, o meu trabalho também é esse…
No meio dos blogues há excelentes “escritas”, excelentes analistas, excelentes divulgadores. Vale a pena acompanhá-los, tentar perceber o que se passa.
Alguns falam mesmo de projectos editoriais que têm em curso – quando está terminado esse livro, Pacheco Pereira? Estou à disposição…
Mas para além deste “estar à espreita” profissional (um editor nunca deixa de estar em serviço) existe sobretudo a noção de que se está a participar de algo de novo e importante.