quarta-feira, março 17, 2004
154 - O NATAL DO SINALEIRO
Na próxima sexta-feira, dia 19 de Março, às 19.00h, as Publicações Dom
Quixote irão apresentar publicamente "O Natal do Sinaleiro e outras Crónicas",
de José Luís Saldanha Sanches.
Na Biblioteca Municipal Central - Palácio Galveias (ao
Campo Pequeno) sendo a obra será apresentada por Fernando Araújo (professor da
Faculdade de Direito de Lisboa).
“ De que falam estas crónicas?
Falam-nos – as crónicas e os contos de Natal (o do sinaleiro ante-25 de Abril incluído) – de um Portugal das pequeninas corrupções transformado com o correr dos decénios num Portugal em que o aparelho de Estado se encontra autenticamente ocupado por bandos organizados. De um Portugal em que a corrupção se “democratizou”, alargando-se a camadas cada vez maiores. De um Portugal em que os pagamentos por fora, as luvas, as comissões, deixaram de ser regidas pelo direito consuetudinário e passaram a ter a “dignidade” de direito constitucional. “Talvez um direito constitucional atípico, mas certamente constitucional”, satiriza José Luís Saldanha Sanches ao formular, as preocupantes acusações que acabo de ecoar e com cuja pertinência inteiramente concordo.”
do Prefácio de Adelino Gomes
O AUTOR
José Luís Saldanha Sanches nasceu em Lisboa, em 1944. Em 1964, entra para a Faculdade de Direito de Lisboa. Adere cedo ao movimento estudantil, foi militante do PCP e mais tarde do MRPP. Foi preso por várias vezes tendo passado na prisão de Peniche e de Caxias um total de seis anos. É actualmente professor na Faculdade de Direito de Lisboa, considerado um dos nossos maiores especialistas em Direito Fiscal.
Quixote irão apresentar publicamente "O Natal do Sinaleiro e outras Crónicas",
de José Luís Saldanha Sanches.
Na Biblioteca Municipal Central - Palácio Galveias (ao
Campo Pequeno) sendo a obra será apresentada por Fernando Araújo (professor da
Faculdade de Direito de Lisboa).
“ De que falam estas crónicas?
Falam-nos – as crónicas e os contos de Natal (o do sinaleiro ante-25 de Abril incluído) – de um Portugal das pequeninas corrupções transformado com o correr dos decénios num Portugal em que o aparelho de Estado se encontra autenticamente ocupado por bandos organizados. De um Portugal em que a corrupção se “democratizou”, alargando-se a camadas cada vez maiores. De um Portugal em que os pagamentos por fora, as luvas, as comissões, deixaram de ser regidas pelo direito consuetudinário e passaram a ter a “dignidade” de direito constitucional. “Talvez um direito constitucional atípico, mas certamente constitucional”, satiriza José Luís Saldanha Sanches ao formular, as preocupantes acusações que acabo de ecoar e com cuja pertinência inteiramente concordo.”
do Prefácio de Adelino Gomes
O AUTOR
José Luís Saldanha Sanches nasceu em Lisboa, em 1944. Em 1964, entra para a Faculdade de Direito de Lisboa. Adere cedo ao movimento estudantil, foi militante do PCP e mais tarde do MRPP. Foi preso por várias vezes tendo passado na prisão de Peniche e de Caxias um total de seis anos. É actualmente professor na Faculdade de Direito de Lisboa, considerado um dos nossos maiores especialistas em Direito Fiscal.